Hernani Dimantas, janeiro 2009
Um dia depois do outro. A vida passa. Não de forma grandiosa. Gosto de pensar de forma analítica. Vejo as opções e as transformações que atuam no cotidiano. Fazer uma coisa, normalmente, impede outra de ser feita. Por isso gosto das metáforas que transformam o cotidiano comum na fantasia da emergência. Uma viagem pelo desconhecido com uma cláusula: tente outra vez. Típica configuração de um game pirata vendido na Galeria Pajé. Game Over and start again.
Bahhh... caí na armadilha. A vida é um jogo. Ou o jogo é a vida. Isso é tão Descartes!!! Nunca saber nada é quase saber de tudo, mas e daí... que merda ter que endeusar a modéstia. Prefiro escolher o não saber como a forma de agir... ou o não fazer como uma forma de fazer. De qualquer forma... tanto faz. Gostaria de ter sete vidas para reviver. La vida és una tómbola.
Sete vidas é o nome do jogo. Em sete passos a idéia de uma revolução silenciosa começou a permear o universo on-line das redes tupiniquins. Parece óbvia a maneira como tudo aconteceu. Tão óbvio e tão lógico. Mas o caso não é simples assim.
Primeiro veio a metáfora. Às vezes passo horas pensando em minhas próprias idéias. E esqueço que outras pessoas também têm idéias. Se outras pessoas têm idéias - boas idéias - por que não utilizá-las para destrinchar o emaranhado de complexidades do meu pensar? Conhecimento livre é um atalho para o sucesso do coletivo.leia mais >>