No dia 15 de março, Felipe compartilhou na lista o link de uma nota sobre o Continuum que dizia:

 

O evento ainda vai trazer seminário sobre Gambiologia (MetaReciclagem e reutilização de materiais).

No mesmo email, Felipe perguntou quem da lista estaria envolvido. Lula e Isaac manifestaram interesse em ir até o Continuum e fazer uma cobertura pro Mutgamb. Porém a "cobertura" de Isaac foi um tanto surreal:

Eu sempre tinha ouvido falar, mas nunca tinha ido ao Continuum Fest. Desta vez eu decidi participar, até em oficina me inscrevi. Para minha surpresa, quem iria ministrar a oficina que me inscrevi - de Pure Data - foi o metarecicleiro Cristiano Figueró, que não conheço pessoalmente, mas que foi bem atencioso.

A turma do metarec me instigou a cobrir o evento e achei uma boa. De início combinei com o Lula para cobrirmos juntos. O dia da oficina foi chegando, e nada de confirmação. Perguntei ao twitter do evento e eles disseram que as inscrições ainda estavam abertas e logo que fossem fechadas, as pessoas iriam receber informações. As oficinas fecharam e nada de resposta. Perguntei no twitter, nada de resposta. O dia chegou. Eu iria trabalhar meio expediente para poder ir a oficina, sendo que aconteceram umas demandas urgentes. Eu preferi ficar no trabalho, pois não estava querendo arriscar trocar uma resolução de pendências por uma oficina não confirmada. Meu medo era furar aqui no trampo e chegar lá no evento, não ter espaço.leia mais >>

Acontece no próximo dia 31 de março a 1/2 Virada Cultural de São Mateus, São Paulo. A proposta nasceu com as oficinas de Mídia Tática, em que foram realizadas atividades de fotografias, mapeamento sensível do território e  entrevistas com os moradores da localidade.

As atividades nos possibilitaram perceber como são ausentes as iniciativas culturais, como os moradores e o poder publico pouco dialogam e se articulam; esses pontos acabaram gerando discussões sobre a realidade do espaço e de como poderíamos incidir de uma forma política – e lúdica – neles.

Marcelo Braz compartilhou duas versões de um livro sobre conhecimentos tradicionais do Centro-Oeste:

O autor (Bariani Ortencio) com 88 anos é um sábio popular. Esta no google é a edição antiga e a nova foi lançada há pouco tempo.

Gama respondeu e comentou sobre sincronismos da indicação:

Estamos organizando alguns mapas temáticos o que tá mais animando as crianças é mapinha das plantas medicinais, onde tem rolado debate sobre a valorização da sabedoria popular, georeferenciamento, economia solidária, a idéia é compartilhar entre comunidade a farmácia viva que já existe na cidade. Já temos um mapa iniciado, que as professoras e alunos estão aos poucos subindo as informações, queremos dar ele de presente para a população no dia do aniversário da cidade, trata-se de um mapa que retrata a estruturação física que ajudamos a construir, em 2007 existia 10 espaços digitais na cidade, rodando com software proprietário pirata, totalmente sucateados, e foi a parti da nossa intervenção metareciclando esses 10 labins, transformando-os em servidores de terminal (usando LTSP), e fazendo formação para a primeira turma de professores que hoje existe uma rede de 111 espaços de inclusão digital, um campo fértil para ações colaborativas dos vários coletivos que atuam na região do Baixo Amazonas.
 

A Associação Casa Filhos do Céu concedeu um espaço para as atividades do Bailux. Não faz muito tempo que documentamos as incertezas que o Regis estava passando por aqui. O dialógo entre a Assossiação e o Bailux surgiu por meio da Steffi, que colaborou anteriormente com a antena de internet e bancadas doadas pela ONG Susila. A Associação promove ações sociais e culturais para crianças e jovens de 5 a 15 anos. Regis compartilhou algumas imagens e comentou sobre as novas possiblidades:

Enxergo como um processo que acomoda as situações de mudança, como metodologia de conectar pontos distintos em ações colaborativas-mutirões, como tecnologia social. É a tecnologia da falta e da adversidade.