Ontem Regis Bailux soube de algo que vai mudar um pouco o fluxo da zona impermanente Bailux. O espaço em que fica "sediado", e que é administrado pela Associação Filhos do céu, provavelmente, será reformado e usado como consultório dentário. Assim, um outro lugar seria destinado ao Bailux.
Regis está trabalhando com as atividades do Bailux no Ponto de Cultura da Aldeia Pataxó e na farmácia viva da pajé Jaçanã:
A comunidade é acolhedora e existe forte motivação para o aprendizado e apropriação dos conhecimentos. Eles querem uma célula do Bailux junto ao Ponto de Cultura, onde poderemos criar uma interação entre os pataxós da aldeia e os bailuxs com a metareciclagem, experimentações tecnológicas e meio ambiente.
Regis o que você está achando de todo esse processo?
Regis - Como todo processo, tudo está em movimento, as motivações e os desejo. Atualmente os pataxós acolheram o Bailux e reconhecem no fazer metareciclagem o meio de responderem a suas várias ações na comunidade: cosmologia, meio ambiente, ervas medicinais, ponto de cultura. Um dos prinicipais ativistas da aldeia, o Paty Pataxó, se disponibilizou em participar na mudança de espaço do Bailux. Na fala dele, o Bailux representa todas as coisas boas que estão chegando na aldeia. Meu trabalho é ir tecendo pontos para que esse grande tecido se manifeste em ações transformadoras.
Já pensou em o Bailux ser um espaço itinierante e circular por vários pontos da cidade?
Regis - Sim, penso. Essa itinerância no "espaço" pessoa-à-pessoa, conectando e interagindo por afinidade em atividades impermanentes ou permanentes nas redes fisicas e virtuais.
O que vc sonha para o Bailux?
Regis - Sonho que o Bailux seja inspirador para outros sonhos onde os indivíduos possam encontrar espaços comuns de compartilhamentos na arte-tecnologia e meio ambiente.