compartilhamentos

E você, o que compartilhas?

Férias. Época que as pessoas lotam lugares: parques, museus, praias e depois compartilham suas experiências nas redes sociais.

Paulo Bicarato achou o Grande Museu da Internet: não precisa de $ para visitar e só fecha no Carnaval brasileiro. Em seu acervo online é possível acessar narrativas (como o gif Peanut Butter Jelly Time, 2000) de como a internet tornou-se o que é hoje.

Ah, a internet...essa que causa dissonâncias sobre controle de fluxos, que levanta questionamentos necessários, mas que também mostra que é possível viver muito, além das expectativas previstas....

E conecta ações, como a linda The Recycled Orchestra, no Paraguai:

 

(...) e as bicicletas quase-lúdicas feitas de papelão, pelo israelense Izhar Gafni:

Conversas Paralelas

O Encontrão HiperTropical trouxe novos compartilhamentos e conversas para lista :) Bruno Tarin linkou o "Brasil Vivo - Brasil Menor", uma atividade autogestionada, que acontecerá na Casa Rui Barbosa, no dia 15 de junho, durante a Cúpula dos Povos. Ainda sobre Rio +20 e futuros, Orlando agregou o vídeo sobre Lixo Eletrônico do Hernani para EBC, e Marcelo Braz outro sobre guerreiros tribais. Henrique Parra expôs o pedido de apoio ao Lorea/N-1, um software livre e plataforma online que oferece uma ferramenta de rede social alternativa a diversos movimentos sociais e grupos ativistas.

 

Basta acessar o link, preencher (3 linhas) o formulário e votar no projeto. Eu utilizo o software e tenho incentivado as pessoas a utilizarem ele. quem sabe assim fortalecemos uma alternativa nao corporativa ao Facebook. Com este apoio eles podem ganhar 8000 mil euros. O que ajuda um pouco a rede. O custo de manutenção dos servidores é de 7000 euros por ano.
 

 

 

Quem ensina quem?

Marcos Rufino abriu uma thread para dialogar sobre as terminologias dadas ao nome daquelx que passa conhecimento (seja x mestrx, orientadorx, educadorx, facilitadrx) compartilhando a experiência que teve com seu filho:

 

Articulava com meu filho, Mizael, 14 anos, a possibilidade dele atuar comigo em um espaço aqui perto, que quer montar um telecentro mais ainda tem algumas dificuldades estruturais. Como eles têm uns PC's que não rodam mais, daria para fazer um oficina de manutenção preventiva. Foi quando minha esposa, Carmem, perguntou se Mizael teria condições de ser professor? Logo tentei fazê-la entender o que nome representa, e que o processo de aprendizagem é construído, co-participativo. E aí: Mestre, Professor, Orientador, Educador, ou Facilitador?

 

Marcelo Braz:

Aprendiz. Tenha a coragem de quebrar os sistemas de representação, não há autodidatismo como muitos acreditam. Não há mudança se ela não for compartilhada. Não há liberdade se as palavras e os corpos não puderem dançar juntos.

Orlando

Dá pra ver muitas situações nisso aí e não da para simplificar, acho. Gosto também do Aprendiz, já uso tem um tempão, mas tem a questão da legitimidade e dos públicos. Em alguns lugares serei pesquisador, em outros articulador, em outros oficineiro, em outros curioso, em outros, que podem ser os mesmos, outros nomes. O nome sempre pode e deve mudar, acho. O que se está fazendo nunca o é algo certo, exato, imediatamente compreensível nomear. Definitivamente, limita.

José Netoleia mais >>

O primeiro livro escrito em português sobre o Brasil

Em tempos de e-books e tablets, Marcelo Braz compartilhou um achado: o primeiro livro escrito em português sobre o Brasil: A Historia da prouincia sa[n]cta Cruz a qui vulgarme[n]te chamamos Brasil. O livro, de Pero de Magalhães de Gandauo, foi publicado em Lisboa, em 1576, na oficina de Antonio Gonsaluez.