mitos

O conceito do Inverno #mutgamb 2010

Prédios, todos trancados, frio e sentimento contido. Sim. Pozimi, a musa de inverno, é triste. Assim como toda a composição.

por Sília Moan original em http://siliamoan.wordpress.com/2010/06/26/banner-inverno-mutgamb/

"Lá em Recife eu não tinha a noção de como o calor influenciava no humor e na destreza das pessoas. Agora tenho: o frio mal te deixa sorrir. Os dentes ficam na tentativa, e você tem que guardar o sorriso na mente.

Esse é o banner de inverno do Mutirão da Gambiarra e a inspiração chave foi o sentimento de mudança que o inverno causa no nosso organismo. Nosso corpo que é tão moldado pelo ambiente, que é tão moldado pelos arredores e que precisa de umas gambiarras para continuar seguindo.

Você mal vai enxergar os olhos dessa musa, vai ter que ser esforçar muito para ler o que está no rosto dela, afinal de contas, o frio deixa a nossa expressão estatica. Não conseguimos decifrar o que o outro diz por olhares ou que quer que tenha no rosto. Os prédios remetem a um filme que me marcou muito, o Não Amarás, do Krzysztof Kieslowski, que é marcado pelo frio e conta a historia de um rapaz que olha a moça do outro prédio através de uma luneta".

III - Metamitogênese

Se por algum tempo a MetaReciclagem tentou definir-se como um movimento que buscava a desmitificação da tecnologia, hoje existe uma compreensão que vê o mito como fundamental na aprendizagem social instintiva, na identidade de grupo e na proposição de uma imanência cultural.leia mais >>

Metapersonagens

Herói Cultural



http://blogs.metareciclagem.org/fff/?p=1389
Setembro de 2005
Metareciclagem é bruxaria trazida para o povo. É uma cabala do fazer, um fogo divino, arrancado dos deuses-indústria e entregue ao povo antes submetido. É coisa de heróis culturais, e vai além… é uma fábrica de novos heróis culturais.


http://blogs.metareciclagem.org/fff/?p=1387

Grande broda Daniel Duende mandou na lista metarecicleira:

Uma das ações mais importantes de se ter em mente quando se fala de “ruptura paradigmática” e mudança do modo de fazer é a recuperação do “sentimento de criador”. No contexto em que vivemos, bombardeados pela influência da sociedade industrial mega-corporativa na nossa cultura (e em nossa mitologia), é natural pensar que somos muito pouco capazes de FAZER coisas, MODIFICÁ-LAS a nosso modo. É senso comum entre a maioria que a informação que vem de cima é mais forte e certa e que a indústria tem um poder de fazer que anula completamente o nosso.

Isso vai contra o pensar da maioria de nós, ou ao menos do pensar do “nós” que eu conheço desta lista. Nós acreditamos que podemos FAZER coisas, acreditamos que podemos MODIFICÁ-LAS, acreditamos na nossa importância e nos imbuímos de responsabilidade pelo mundo em que vivemos. Reciclando tecnologia, agindo contra o movimento de afastamento entre a sociedade incluída e a excluída, recuperando o senso de protagonismo e de relevância das pessoas…
Bem entendido, este é o papel de um “herói cultural”.leia mais >>