tecnologias

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$M$ comemora 20 anos em 2012

Cleber linkou um artigo do The Guardian sobre os 20 anos do SMS, e gerou uma série de interações pela lista:

 

Diego Casaes:

Eu já vi alguns casos bem interessantes de uso de SMS em países africanos, e são tipo ideias super simples pra entregar informações pra galera que mora onde o vento faz a curva (e onde geralmente outros serviços mais 'sofisticados' não chegam). Mas uma coisa que não sai da minha cabeça é porque SMS é tão fucking expensive no Brasil? É tipo MUITO mais caro que em qualquer lugar no mundo, até mesmo em locais com infra-estrutura de telecomunicação extremamente fragilizados na África.

 

Dalton trouxe o Front Line SMS como alternativa, Liquuid também comentou sobre o valor excessivo dos serviços:

SMS é a forma mais cara de comunicação que existe. Até alguns anos atrás era mais caro que transferir fotos do telescópio hubble, mesmo com essas promoções aqui no Brasil não sei se a coisa mudou no resto do mundo. Um artigo do Meiobit fez a conta na época, enquanto pra transferir 1 Mb do Hubble custa R$279, pra transferir 1Mb de SMS custava R$1.226,99. Sem dúvida a galinha dos ovos de ouro das operadoras. Mesmo com promoções e o caramba, é mais barato mandar um tweet do que um SMS talvez não tanto, já que tem esses planos de 0,50 cents ilimitados.
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Novas e Velhas Pubs

Lucas Duarte compartilhou o projeto da Unesp que disponibiliza livros digitais (aqui) para download gratuito:

De acordo com a Unesp, de fevereiro de 2011 a fevereiro de 2012 foram contabilizados 84 mil downloads das obras, dos quais a maior parte foi feita por leitores com formação universitária, sendo 30% com mestrado ou doutorado.

E, Fabs trouxe os links de revistas de computação, do século passado:

Gentem, eu aprendi BASIC nestes fascículos!!! E escrevi meu primeiro game, chamado Labirinto, que era um retângulo pequeno perseguido pelo Minotauro do retângulo grande, em uma tela preto e branco. Ou seja, não eram nem 8 bits, eram 2 bits. E gravei ele em uma fita cassete porque ainda não tinha disquete naquela época, mas o gravador da minha mãe era muito ruim e não era sempre que eu conseguia carregá-lo. O problema era sempre acertar o volume, mas não tinha marcador, que nostalgia totales!

O comentário da Fabs acabou gerando uma série de réplicas na lista sobre a primeira experiência com computadores:

Marcelo Braz

Putz, acho que o primeiro computador que eu botei a mão foi esse aqui. Ainda no técnico em eletrônica.

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Máquinas nem tão doces

Felipe Fonseca compartilhou uma sugestão de documentário o All Watched Over by Machines of Loving Grace (Tudo Viagiado por Máquinas de Adorável Graça). O documentário tem quase três horas de duração, e pode ser assistido no BaixaCultura.

 

Eu já tinha assistido à primeira parte há alguns meses, e uns pedaços da segunda. Mas entre ontem e hoje assisti às três em sequência, e fiquei com vontade de trazer a discussão aqui para a lista... tem um monte de pontos ali importantíssimos para o imaginário metarecicleiro - a crítica (já manjada) às tecnoutopias californianas, mas também a genealogia da ideia de "ecossistema" (como sistema que tende ao equilíbrio), a visão de pessoas como máquinas (ou "nós de rede") e suas consequências, a guerra do Congo e o coltan, e mais um monte de coisas.

 

Ainda sobre mulheres e tecnologias

Em meio a notícia de que uma aluna da UNICAMP desenvolveu um sistema educional por meio de SMS, às vespéras da EncontADa, surgiram mais comentários na thread do The Ugly Underbelly of Coder Culture.

 

Iuri Martins:leia mais >>