fim do mundo

22 de dezembro

Você está imergindo num outro paradigma de tempo/espaço, onde a relação entre vida e morte não é pensada a partir de nenhum ponto interruptor.

Após o mundo que acabou, Wander Selva enviou por email o comentário acima e algumas outras contribuições, incluindo sobre a incorporação de Mortos Míticos:

Acesso aos Mortos Míticos sem incorporação pode ser feita através do seu lastro eletromagnético capturado por nossos dispositivos e próteses tecnovasculares - linhas de comunicação diretas e indiretas estão disponíveis nos centros de testes avançados.

 

Glerm compartilhou a descoberta do semicondutor, que "pode ser a peça-chave para uma Máquina que vai salvar o mundo do seu fim e iniciar uma nova era", e o processo que levou ao Fim do Mundo:

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Para onde o mundo está indo? Para onde deveria ir?

O título do post são perguntas de Julian Assange, em uma entrevista compartilhada por Regis Bailux, a Noam Chomsky e Tariq Ali:

Noam Chomsky: Primeiro de tudo, nós não temos sociedades capitalistas, nós temos uma ou outra variedade de capitalismo de Estado, e isso é verdade onde quer que o sistema industrial funcione. Então, por exemplo, nos EUA o papel do Estado na economia é enorme. Quer dizer, vamos pegar o que nós três estamos fazendo agora. Isso é baseado na revolução tecnológica... Computadores, internet, satélites, micro- eletrônica e assim por diante... Agora, a maior parte disso tudo foi desenvolvida no setor estatal. Na verdade, exatamente onde eu estou sentado, no MIT. Foi um dos lugares onde essas coisas foram desenvolvidas nos anos 50 e 60, a maior parte sob o financiamento do Pentágono. Houve financiamento, subsídio, invenção, criação, também aquisição... Por décadas. Isso no setor estatal antes de serem transferidos para o capital privado para comercialização e lucro.

Ainda sobre rumos do mundo, Fabs linkou a palestra de Richard Stallman, que aconteceu ontem, 13 de dezembro, no Centro Politécnico da Universidade Federal do Paraná. E, também um vídeo sobre as "invisibilidades do controle exercido pelo mercado"

 

Será mesmo o fim?

Na semana que Leonardo di Caprio mandou emails aos meros mortais, para pedir colaboração na Avaaz, outro mero mortal escreveu sobre coisas além da bondade universal da Avaaz. Seria o final dos tempos?

Dizem nos emails que vai acontecer o Encontrão Emergente da MetaReciclagem Para Deliberar sobre o Fim do Mundo, no Balaio Café, em Brasília, no dia 2 de novembro... Haverá uma ressurgência da Cultura Livre na Subversão das Estruturas Religiosas?

Enquanto isso surgem links que vislumbram o amanhã...

Maira Brandão compartilhou o edital do Water Shed, para o Playable City, para projetos sobre apropriação criativa de espaços públicos, Felipe o prêmio para projetos de tecnologias para necessidades básicas, e Sília encontrou o OpenSimSim, uma plataforma para compartilhar idéias e conceitos de design:

Ficções, fim do mundo, cidades novas

Mbraz trouxe o relato do primeiro ciborgue a competir em olímpiadas usando uma prótese de carbono, e Felipe Fonseca a possibilidade de termos cidades diferentes do modo que vemos/vivemos hoje.

Glerm compartilhou um texto, de Isaac Asimov chamado "A Última Pergunta", que poderia ser classificado como ficção por muita gente, mas que talvez seja apenas a licença lúdica do que presenciamos aos poucos e continuamente:

 

 

(...)Mesmo com 100% de eficiência, podemos apenas adiar o fim. Nossa demanda energética tem crescido em progressão geométrica, de maneira ainda mais acelerada do que a população. Ficaremos sem energia antes mesmo que nos faltem galáxias. É uma boa questão. De fato uma ótima questão.