No dia 20 de janeiro a internet foi tomada por uma série de ações distribuídas contra outras séries de ações que estão tentando limitar a liberdade das redes. A autoria dessas ações foi assinada pelo grupo
Anonymous. Conversei com João Caribé, do MegaNão, sobre o hype hacker que sonda alguns coletivos e que às vezes se distancia da construção coletiva e colaborativa.
Durante a ação contra os sites fechados, e a polêmica do Mega Upload, você declarou que estava mudando sua opinião em relação ao Anonymous. O que te levou a isso?
Caribé - Na verdade nunca foi efetivamente "contra" o Anonymous, apenas não opinava a respeito, mas no dia 20 eles foram efetivos. Observando as ações vi que eles estavam apenas fazendo ações de DDOs e não vandalismo, o que não afeta o valor das ações deles. É importante ressaltar que o Anomymous é uma ideia, e não um grupo efetivamente, mas mesmo assim, no Brasil surgiram perfis e grupos que se identificam como Anonymous Brasil que ao menos seguem a mesma linha. Por outro lado, não podemos deixar de citar os LulzSec e seus "comparsas" o iPiratesGroup e o LulzSecBrazil que na verdade atuam como mercenários digitais, atacando efetivamente, inclusive com defacing de sites em busca de visibilidade, mas com foco no fomento de fatos para a tramitação de projetos e leis severas como o Ai5 Digital.leia mais >>