Por Leandro Sena Lara
Uma proposta ambiciosa, talvez futurista, esboçada para uma evolução financeira do povo para o povo, sem nenhum intermédio. Nos tempos modernos, queremos produzir cada vez mais com cada vez menos mão de obra. Existe uma inversão de valores que substitui as habilidades manuais de cada cidadão. O sistema acoplado do neoliberalismo é o responsável por esses pensamentos com resultados alarmantes. O projeto de conscientização deve ser construído em etapas: a mais importante é a criação de um forte canal de comunicação que una a sociedade, esse canal é necessariamente composto por milhares de veículos de comunicação.
O ponto forte do processo de conscientização é que uma população não depende do governo para mudanças. A partir de cada cidadã, cidadão, a evolução social surge imperceptível e forte, sem esforços individuais ou coletivos.
O que ele vai mudar?
O projeto muda muito o campo econômico e solidifica os interesses populares sobre as perspectivas do capital. Um exemplo muito bem aplicável é: quando milhares de habitantes compram um pescado artesanal ou uma hortaliça proveniente de agricultura familiar em um pequeno mercado, é quebrado o ciclo de concentração de dinheiro das grandes redes varejistas/grandes plantações. Este é apenas um exemplo, outros exemplos são complexos para explicar em poucas palavras (o documento oficial “Século XXI – O processo de conscientização econômica brasileira” está em processo de finalização), mas todos seguem os mesmos princípios.
Foi pensado para que ambiente ou local?
O processo é pensado para todo o território nacional, mas por ser um país muitíssimo desigual é inaplicável no momento a toda população. Inicialmente a conscientização necessita acontecer nas grandes cidades com uma classe média concentrada. Exemplos: todas as capitais, Grande São Paulo, Campinas, Santos e outras cidades do Brasil.
Ele é feito para quem?
Ele é elaborado por todos para todos. No início chegará apenas à classe média e classe alta em seguida poderá ser aplicável à população pobre. Embora por diversos motivos mencionados no documento não se possa incluir a população mais carente como “colaboradora consciente” na partida, ela é a que mais rápido sentirá os efeitos positivos.