conflitos

Conflitos...

Entre os dias 28 de novembro e 2 de dezembro de 2012, índios Kaiowás-Guaranis se reuniram para a realização de uma Aty Guasu (Grande Assembleia), na aldeia Panambi-Lagoa Rica, em Douradina. Denunciamos mais uma vez a toda a sociedade nacional e internacional a situação de violência pela qual passam nossas comunidades e lideranças. Ao mesmo tempo, exigimos incansavelmente do governo brasileiro e órgãos competentes o seguinte:

Na última-sexta feira, 30 de novembro, os monitores dos Telecidadanias - projeto de telecentros da prefeitura de Guarulhos - foram demitidos pois a empresa que os contratou não teria mais dinheiro para pagar os salários e a prefeitura de Guarulhos estaria com atraso no repasse de verbas para pagar os monitores. Jesuino Alves, um dos envolvidos, comentou:leia mais >>

O contrário da gentileza ou o poder bélico das palavras

Tati Prado postou no blog da Metareciclagem uma crítica bastante perninente sobre as ligações simbólicas, elos, confiança e gentileza. Eis um recorte:

 

(...) a cada vez que vejo alguém ser lembrado de que a porta da rua está logo ali ou sair sem que outras pessoas sequer lamentem, me pergunto o que significa realmente aquela história de “tecnologia é mato, o importante são as pessoas” (que foi dita pelo dpadua e um monte de gente adota como assinatura). Se meu lado nômade é capaz de compreender que ir e vir é algo natural na vida e é também um direito-desejo fundamental, por outro, tenho a impressão que ninguém tem a menor importância para esta Rede. É uma espécie de “tanto faz”, que soa como soberba, pois na entrelinha está o fato dela continuar existindo porque suas crenças e premissas são maiores do que a possibilidade de se deixar afetar radicalmente por quem passa. Em outras palavras, a força do coletivo se sobrepõe à do indivíduo da mesma forma que em outros agrupamentos sociais bem convencionais (a gente, um aglomerado de pessoas físicas, é tão diferente assim de um partido político ou instituição e tem discurso próprio?).