por Flavia Cremonesi
original em http://penacultura.blogspot.com/2011/01/invasao-das-mulheres-sem-nome.html
Estava dentro de um carro num estacionamento esperando meu amigo André quando ouvi os primeiros prenúncios do temporal, olhei para céu e confirmei apertada que a água despencaria de lá das plumas com força total.
Estava dentro do carro e assim permaneci quando a chuva torrencial executou sua dança de raios, trovões, ventanias, granizos e água, muita água, numa orquestra composta de sonoridades e imagens que vão além de suas intensidades.
Me permiti a ignição do possante quando me vi ameaçada por um holofote que balançava ao meu lado como se fosse bambu... pensei: ¨esse troço vai cair em cima de mim!¨ Então rodopiei as quatro rodas em direção do nada que conseguia ver... mas saí daquele local apavorante e parei novamente para esperar que ao menos aquele espetáculo passasse a encenar seus últimos números...
Na minha caixola, um áudio no modo repeat dizia: Putz... com certeza a casa encheu... afinal com bem menos água, 4 dias antes, eu já tive que me dedicar às tarefas do lar... mais conhecido pelas mulheres em geral como lerê!
Deu a hora de tentar sair daquele palco e procurar outras arenas... leia mais >>