No segundo dia de Campus Party, Regis registrou o cotidiano dos campuseiros dentro da arena, algumas palestras e um vento estrondoso que passou por lá:

Máquinas e natureza em um encontro de fortes ventos e chuva no Campus Party. Vivenciando uma espécie de retiro ao revés.

Yzak teve a ideia de realizar algo com uma coisa que gosta muito: zines.  Ele gostaria de fazer circular um zine, que abordasse a contracultura anarcopunk. Em 2004, Yzak fazia o @ctua!

Olá, estou com uma ideia de escrever um zine(de fanzine) sobre apropriação tecnológica. Sei que não tem muita novidade nisso, mas acho que o legal é que o meu foco será alguns movimentos undergrounds (anarcopunks, pequenos coletivos) que fazem do uso do computador/rede algo trivial. Queria dialogar com essa turma, trocar, compartilhar, discutir e construir. O zine sairá impresso mas também vou disponibilizar ele digital. A ideia de papel, creio que tem muito disso aqui. Se alguém tiver alguma sugestão, sugerir alguma pauta/assunto/discussão. Sinta-se a vontade ;)

Enquanto o zine em papel não sai, sugeri ao Yzak que fizesse uma edição semanal do zine para MutGamb e publicamos, aqui como post. Ele topou! Em breve, novidades...

 

Guima publicou na lista um convite-ideia que teve, junto com Julio César e o Yoda, para experimentações. A intenção é se apropriar do LabLivre que acontece às sextas-feiras no MetaProjeto em São Paulo.

Hoje separei dois motores de passo pequenos (nema 17) de uma impressora Epson antiga. Vou colar lá de sexta-feira pra iniciar o projeto de uma router cnc metareciclada 2d e mais pra frente migrar pra 3d.  Sei que já existem alternativas de makerbot, mas nada na pegada que realmente me agrada. Sempre ficamos dependentes de comprar algo de fora, fabricar mais peças. Não dá pra realmente hackear? Ao mesmo tempo, gostaria de convidar quem estivesse afim de participar desse estudo metarecicleiro à colar no esporo.

LabLivre MetaProjeto

Sexta-feiras a tarde: aberto para todos que querem vivenciar e experimentar.

Av. Cruzeiro do Sul, 2630. Prédio I, primeiro andar.

Dentro do programa Acessa SP.

* colaboração especial de 人間 para o MutGamb. Para ler ouvindo isso.

O caso Pinheirinho tem levantado acalorados debates e questionamentos tanto nas redes dita sociais - isto é, nas formas de comunicação e expressão pela internet - quanto nos grupos e movimentos sociais
funcionando em rede. Talvez o maior questionamento seja: Como deixamos aquilo acontecer?

E a pergunta deve ser dirigida para todos, como elegemos e permitimos governos que trocam o diálogo pela truculência? Pinheirinho resume quase 600 anos de história dentro de um paradoxo que ainda vivemos. Como nós, cafuzos e caboclos, temos que lutar e defender com nossa própria vida o território que por direito natural é nosso? Como ainda temos que lutar pela terra que foi adubada com o sangue da escravidão e a morte dos nossos ancestrais? Como deixamos que uma forma jurídica republicana se transformasse numa forma jurídica de poucos privilegiados que ascenderam aos dispositivos de poder?
Pinheirinho é nosso fogo simbólico, é nossa vontade de ter um lugar digno para viver. O bairro nasceu de baixo para cima, da terra transformada em tijolos, mutirões, areia e na vontade de construir juntos. De compartilhar, nem que seja o sofrimento. De fazer valer o traço cultural que nos transforma em filhos legítimos desse território, a luta com armas feitas de sonhos e gambiarras contra um passado oligárquico, branco, cristão, explorador e exibidor de privilégios de títulos forjados no compadrio, no coronelismo e na violência de seus jagunços.leia mais >>