Pois é...

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Há uma ou duas semanas rola na lista da metareciclagem uma conversa (ou ainda outra versão da eterna reconversa) sobre apropriação do nome MetaReciclagem, identidade em rede, e tudo mais. A conversa foi pra um lado e pro outro, Glerm apontou a redundância da conversa, Dpadua enfatizou que "reciclar computadores com software livre" não necessariamente é MetaReciclagem. A Lelex sugeriu que se vencesse a resistência em assumir a paternidade da MetaReciclagem. Banto falou sobre registrar para garantir que se continue público, decidido pela lista, na onda da GPL. Mais um monte de gente colaborou na conversa. Eu deixei quieto um par de dias e mandei ver hoje, mencionando esse mutirão aqui:
voltando no assunto depois de uns dias... acho interessante pensar em ações que ajudem a manter o legado que foi construído de maneira coletiva... tem dois tipos básicos de equívocos que eu vejo aparecendo por aí. o primeiro é oportunista, e quem leva ele adiante são os navegadores de hype, aquelas pessoas que têm uma compreensão rasa e acham que já viram tudo, e a partir daí passam a se utilizar, no nosso caso, do nome 'metareciclagem' pra vender seus próprios peixes, sem nenhum esforço de compartilhar e socializar o que fazem. digo no nosso caso, porque esse tipo oportunista de apropriação  (ó como essa expressão muda de lado) também acontece na vizinhança: "tv livre" sem liberdade, "rádio livre" sem contextualização, a onda toda de governos usando argumentos financeiros pra usar software livre (economia de grana com licenças, ao invés de investir em desenvolvimento), e por aí vai. o segundo tipo de equívoco me incomoda menos: pessoas que ouviram falar de metareciclagem, por um amigo, blog, e-mail, ou até na TV, olhe só... e entenderam um pedaço. já vi fazendo isso pessoas que têm uma grande curiosidade por mergulhar dentro dos funcionamentos tecnológicos e simbólicos das máquinas de letras e números, como diz a Wan. pessoas que viram um pedaço e gostaram, e que podem ir mais fundo com isso.
a meu ver, em nenhum dos dois casos 'meios formais' pra deixar claro o que é a MetaReciclagem servem de alguma coisa. digo, o procedimento da GPL, de registrar para manter público, é um ato simbólico interessante - se mais pessoas acharem válido, a gente pode pensar em alguma maneira coletiva de gerenciar isso, apesar de eu preferir o caos. mas de qualquer forma, acho que é necessário fazer mais. se ainda tem gente que acredita que metareciclagem é mais do que desmontar computadores e instalar linux, o que falta é mais gente usar esse nome pra taguear suas coisas. e mais gente propor coisas com esse nome. eu tô começando a criar a minha resposta pra essa questão, com o mutirão da gambiarra - acho que um esforço coletivo de documentação da MetaReciclagem, depois de 5 anos em ação, é uma parte desse esclarecimento em duas frentes: que metareciclagem é mais do que instalar linux em computador velho; e que metareciclagem é uma rede, uma criação coletiva, que se desenvolveu num processo divertido e gostoso, que não se pode associar ao nome do primeiro navegador de hype que aparecer.

a quem quiser ajudar, tô preparando a feijuca pra começar o mutirão. tragam suas bebidas.
Há uma ou duas semanas rola na lista da metareciclagem uma conversa (ou ainda outra versão da eterna reconversa) sobre apropriação do nome MetaReciclagem, identidade em rede, e tudo mais. A conversa foi pra um lado e pro outro, Glerm apontou a redundância da conversa, Dpadua enfatizou que "reciclar computadores com software livre" não necessariamente é MetaReciclagem.