Guima, Marcelo Braz, Ariane, Daniel Hora, Cacau, Hdhd, Lia e Glauco, Ellen Sluis, Sília, Gera, Sergio Teixeira, Felipe Ribeiro, Felipe Fonseca e eu, Maira Begalli, participamos no último domingo, 4 de julho, do encontro sobre Gambiologia no Centro Cultural da Juventude, em São Paulo.
O evento faz parte do ciclo de debates mensais promovido pelo promovido pelo CCE/Avlab que abordam arte, experimentação, tecnologia e novos meios.
Lá lançamos a versão pré-final de Gambiologia com todos os textos finais organizados. Felipe Fonseca articulou as apresentações de Daniel Hora, Gera Rocha e Glauco Paiva que trouxeram as práticas as implicações da gambiarra no audiovisual, na pesquisa e no design, como tentativa de naturalizar o improviso e a impermanência.
Gera, o primeiro a se apresentar, fez uma introdução ao Núcleo de Micrometragens, contextualizou a temática de outono e exibiu os vídeos feitos por Teia e Raphael e o seu. Comentou sobre a importânca de explorar as tecnologias livres para a produção audiovisual, somando criatividades, resgatando e nutrindo referências que nascem nas redes todos os dias.
Guilherme Maranhão, que também foi convidado, não pode comparecer ao encontro mas preparou um vídeo sobre o tema.
Daniel Hora fez um paralelo entre a Arte do Hackeamento (tema de sua dissertação) e o conceito de Gambiologia. Questionando as condições que um artista trabalha dentro de um Departamento de Arte. Citou o hackeamento e a gambiarra como exercícios de remix, liberdade de informação e compartilhamento.
Glauco Paiva trouxe uma apresentação que provocou discussões sobre a "precariedade" como meio. Falou da urgência, da necessidade de produzir, expressar coisas e não ter em mãos as ferramentas consideradas apropriadas ou esperadas. E assim usar o lixo o que seria descarte para compor obras, gerando uma estética diferente artisticamente interessante e não óbvia.