O MutGamb - Mutirão da Gambiarra - é um coletivo editorial nascido na rede MetaReciclagem que articula publicações colaborativas sobre temas como apropriação criativa de tecnologias, cultura digital experimental e redes colaborativas.
Falando em editoração...
Cris Ribas, que ainda está se familiarizando com Linux "mas super a fim de aprender" pediu indicações de softwares para design de impressos e editoração. A lista respondeu apontando possibilidades:
Belisário indicou o Scribus, Varga um copilado de links no Estúdio Livre, e Felipe Fonseca sugeriu Inkscape, pra ilustração vetorial simples:
Tinha também um software da própria Corel, acho que era CorelXara. Mas faz tempo que não tento usar. Gimp e plugins pra Bitmaps etc. Pra diagramação estilo DTP pesadão tem o Scribus e o Scribus-ng. Pra coisas mais leves eu uso bastante o Lyx. pra ebooks em epub, uso o Sigil. E meus tradicionais caminhões de links.
Caçando CSS's
Isaac pediu ajuda na lista para referências de tutorial "vídeo-aula ou qualquer coisa" sobre CSS. Com isso, recebeu uma série de respostas que podem servir para ajudar outras pessoas:
Bookmarks da Fe Scur, com muita coisa de CSS
E, segue a dica do Iuri:
É claro que a melhor referência de css é o site da w3c. Normalmente, hoje, os desenvolvedores fazem um include na página e botam todos os códigos css em um arquivo separado, por exemplo:
<link href="./estilos.css" rel="stylesheet" type="text/css" />
Então a forma mais fácil é abrir uma página e ver o resultado final, enquanto abre o código fonte e procura os arquivos css pra estudar o código pra ir tentando entender como funciona e como os caras implementam. Mas a ideia dos outros é sempre a pior. Tem muita coisa feia :D
A alma como antena é a MetaReciclagem
Marcos Egito resgatou um momento, de 2007, num install day de Debian e trouxe para lista sua percepção de rede:
Hoje sentindo o espírito metarec, e podendo me sentir um. Diante de uma galera que não sei como definir por não ter palavras que possam defini-los.
O que parece abstrato para muitos, que assistem metareciclagem de fora, é sentido por várixs da Rede, como tecnomagia:
Belisário, copilou Yupana Kernel:Quantos ouvidos precisam para dar sentido a tanta informação? Alguns fazem música, outros incorporam a gagueira das frequências, vira estilo musical – fragmentação das frequências – vira também pensamento. Modo de fazer pensamento. Como se o pensamento já não fosse assim, fragmentado e cheio de frequências. Ao invés de alma, antena.
A magia não é uma instituição, como perseguem os ocultistas, pois a institucionalização da tradição mágica não passa de anseio de nosso desejo de potência, a incapacidade humana de lidar com o Tempo e a morte, como transformação e finitude respectivamente. Eah de Apsu
Ainda, relatos do sertão
Orlando acabou de publicar um texto sobre sua experiência CIGAC, junto com a vídeo da roda de conversa de abertura. Marcelo Braz aproveitou para trazer exemplos de ciências compartilhadas, relatar sua percepção do sertão e comentar a participação sobre a roda de conversa de resíduos sólidos:
Cigac foi mesmo uma experiência marcante...
#tinha comigo que todo o imaginário coletivo que tinha do sertão precisava ser desconstruído. Eu demorei mais de 12 horas da porta de casa até a porta do hotel, o que provocou um cansaço-transe interessante para aguçar a percepção dos detalhes.
#em Juazeiro do Norte batia uma brisa bem gostosa na chegada, e mesmo sendo um dia de meio de semana comum me impressionou o tamanho dos bares/restaurantes lotados de gente curtindo. Algo como a extensão da cadeira da calçada a tardezinha/noitinha, marca indelével de Sousa.
#a potência do céu estrelado na viagem de 3 horas entre Juazeiro do Norte-CE e Sousa e aquele personagem marcante da colonização: o Jerico (minhas homenagens aos burricos).
#cidadezinhas no caminho, como que dormindo no silêncio.
#o nome do hotel/restaurante: O Frouxão. :D