Breves

warning: require_once(sites/mutgamb.org/modules/print/lib/dompdf/dompdf_config.inc.php) [function.require-once]: failed to open stream: No such file or directory in /var/www/multisite_drupal6/sites/mutgamb.org/modules/print/print_pdf/print_pdf.pages.inc on line 194.

Trechos, citações, frases...

http://blogs.metareciclagem.org/fff/?p=882

O dia em que algo como a metareciclagem florescer em enclaves descentralizados que se organizam sem a ajuda do Google, de servidores contratados e de linhas de dados corporativas, tomarei um porre comemorativo e reforçarei minhas esperanças nas terras livres - um mundo em rede onde a ciência dos meios de produção é compartilhada entre mentes e pela reapropriação local desta ciência, comunidades cresçam e sobrevivam.

Daniel Pádua

  http://blogs.metareciclagem.org/fff/?p=412

Pra pensar June 23, 2004

Posted by felipefonseca in : Egonet, Palê, MetaReciclagem , trackback

Cheguei há pouco na máquina aqui e o daltão deixou um recado pra mim:

1. processo de reconquista e desenvolvimento do conhecimento a partir de princípios da elementaridade constituinte dos aparatos tecnológicos em processo de difusão midiática. isso aqui tem a ver com aquele lance que joguei na lista a respeito da radicalização do construtivismo. a matriz dessa idéia é de que pequenos elementos compõem funções táticas e estratégicas na construção de novos e inovadores elementos de difusão, resgate, captação e armazenamento.
2. não ainda a idéia de como desenvolver isso de forma objetiva e sistematizar (talvez nem seja possível) mas penso apenas que precisamos pensar no processo de rearticulação dessa forma de construção de equipamentos e conhecimento (aqui entra todo o processo de modularização do próprio software livre, onde cada elemento e grupo desenvolve pequenos “patches” e tals para compor um todo que faz sentido de forma completamente diferente de suas partes constituintes). aqui entra uma análise mesmo mais sistêmica disso.
3. sei lá.

Comments»

1. dpadua - 23/6/2004

tentativa talvez inútil de interpretação: “1. ‘abrir’ cadeias tecnológicas para (re)apropriação do conhecimento (infralógica + significados) e dos materiais (componentes de infrafísica) que a geraram, através de novas propostas (novas lógicas, novos significados) de encadeamento tecnológico dos elementos (conhecimento + materiais) das cadeias anteriores. 2. estruturar um sistema de (re)construção tecnológica onde estas novas propostas emerjam de baixo pra cima, a partir das pontas da malha social.”

se for isso mesmo, dá pra resumir em “estabelecer uma nova dinâmica homem->tecnosfera que supere a atual, que é oligárquica e dependente de controle autoritário”.

ou não.

2. Su - 23/6/2004

depois vcs falam da academia …. :)

3. ff - 23/6/2004

pádua, perfeito.

su, ok. mas a gente está com uma pusta base mundorreal pra depois teorizar, e não o contrário…

4. P4010 - 24/6/2004

tb votamos no {caminho do meio} entre filosofia/praxis/tecnica | vale aq o ponto de criar estruturas nao so replicaveis, + autoreplicaveis. + ainda o fato de q esses rizomas tem de permanecer livres | [questao]> com vc pensam na interferencias locais desses nodos? q elementos seram usados para agregar novos aliados?

5. dpadua - 24/6/2004

p4o1o the cyborg,
não sei se entendi bem suas questões… mas acho que implementar isso passa por estruturar uma dinâmica homem->tecnosfera centrada na sensibilidade. os sentimentos movem o cyborg, e os nós são vivos.

6. P4010 - 24/6/2004

mestre dpadua-san | pensamos nisso tb {uma dinâmica homem->tecnosfera}, num ponto onde nao de + vamos poder enXergar os extremos entre homemXtecnica [ciborgs :) ]. nossa angustia eh pensar q esses belo5 nodos livres possam ser capturados de alguma maneira pelo inimigo [le-se capiatal, jaba, crackers etc]. como manter esse organismos replicadores livres?

7. dpadua - 24/6/2004

a captura pelo capital acontece porque ainda comemos, bebemos e descansamos submetidos à dinâmica das trocas. o sentimento de injustiça bate quando percebemos que a especialização nessa dinâmica leva a pessoas com tudo, e gente sem o mínimo. como combater isso? levando o compartilhamento à mais básica instância? muitos já tentaram na história, mas quando a coisa ganha escala, algo sai errado… voltamos a depender de representantes pra interagir com quem está longe - representantes que exigirão *algo em troca*. seria então a capacidade de comunicação individual e autônoma (num espaço comum) imprescindível para converter as massas em multidões à medida que o compartilhamento de base ganha escala?

:) radicalizando a (re)apropriação tecnológica livre, ao ponto da (re)construção das bases tecnológicas sociais desde a subsistência compartilhada - tecnosfera livre para conversão energética (para os elementos orgânicos e o inorgânicos que lidamos)… criando zonas autônomas interconectadas num inifinto progresso tecnológico compartilhado, talvez faria emergir novos paradigmas (horizontais) econômicos e enfim políticos.

o loko é que tamo pensando por aí, cowboy -> terraslivres (terraslivres.net). movimento de liberação de terras, através de licenças (contratos de aluguel que não exigem dinheiro) de uso da base tecnológica (re)apropriada ali para concretizar a subsistência compartilhada. interliga-se as terras a partir do compartilhamento do conhecimento. e os nós se apropriando deste conhecimento para adaptar as bases a suas realidades sensíveis. tem um bocado de coisa escrita, falta subir pra lá e abrir o xemelê pra ver até onde vai.

que ces acham?

8. dpadua - 24/6/2004

só dizendo algo muito importante: acredito que pra chegar uma realidade compartilhada, não haveria a necessidade de grandes desenvolvimentos tecnológicos, se a sensibilidade geral fosse de compartilhamento. mas somos uma espécie facilmente corruptível e o uso de infrafisica com infralogica de trocas (propriedades + autoridades = a possibilidade de acumular poder sobre a sobrevivência alheia) nos ajudam a manifestar nossa ganância e assim desequilibrar todo o sistema, do ponto de vista dos indivíduos. :=P

Somos lowtech

Dalton, 17 maio 2004
http://blogs.metareciclagem.org/fff/?p=182

Pensemos sobre isso…
É preciso ser criativo com as peças de um jogo que nos permite desenvolver novos elementos, novas composições e estruturas que têm por objetivo fornecer soluções, ampliar a interação e possibilitar a captação de uma nova forma de relacionamento entre as pessoas.
É disso que estamos falando o tempo inteiro.
Não há segredos e não se pode deixar levar pelo cotidiano da experimentação e da produção, que tende, infelizmente, a ser alienador e elitista.
É óbvio que sempre iremos querer mais, mais processamento, mais memória, mais disco, mais espaço. Para quê? É esse o ponto.

Somos low tech por posicionamento.
Somos low tech por ideologia.
Somos low tech por posicionamento político.
Somos low tech porque temos fome.
Somos low tech porque criamos cubos mágicos em espaços abstratos.
Somos low tech porque esporificamos verborragias.

Sejamos ousados.
Pensemos, a cada minuto, a quem servimos.

Bica, repercutindo o Cyrano:

Cyrano manda bem:

O que é metareciclagem?

Metareciclagem é uma brincadeira que consiste em definir o que é metareciclagem. E, como no calvinball, só tem uma regra muito simples: não se pode usar a mesma regra duas vezes.

Mais lá no Metacafé.

Metacafé

[Infográfico by DPádua]