vermelho medula && deep blue :(){ :|:& };:

(também publicado com o título "Dissecando e amando a fork-bomb :(){ :|:& };:" na lista de discussão da metareciclagem).

 Esse texto foi achado num servidor antigo, de um hd enfurrujado la da Sta Efigenia e olha só, era um cabra que assinava também com sobrenome... bailux! heheheh  tava escrito assim no hd ->

 "Metabardo Bailux - fábulas de mitoreciclagem - setembro de 2009",

tenho foto do hd onde tava isso, la no galpão do Geraldo,depois eu mando...

 ...o texto ta doado pra domínio publico aqui da comunidade.

podem adicionar estrofes, remixar e rimar à vontade...

e que a egolatria de tal identidade perca-se  em vossas silentes vozes desenhando nossas buscas :) heheh

ouvi dizer que Metabardo Bailux ia relatar o próximo encontro em forma de cordel nóise, ces não ouviram não? era um tiozinho que cantava cordel rimado com ondas curtas e radio fora do ar ali na região sul da bahia, dizem que o bicho inventou o primeiro transmissor de vhf reciclando radinhos perdidos do exército, la entre a época do messianismo de Canudos e do Contestado... (O bicho era viajado e viveu muito)...

tem uma foto do Metabardo aqui ó:
http://cienciahoje.uol.com.br/images/ch%20on-line/resenhas/130477a.jpg

é aquele com a sanfona, do lado do que tá com o violão (o do violão chama Vitoriamario)

Tem gente aqui que tem mais história dele pra contar... contem lá...

abraçÇ!
glerm

Aqueles que se dizem artistas olham para o meu trabalho e me chamam de técnico.

Os que se dizem técnicos e cientistas me veem como um tosco artesão bradando contra os moinhos.

Circulo por comunidades “virtuais” como um pária praguejando visões de vetores e marcando encruzilhadas para encarnação das entidades, certo do quanto elas não são virtuais,
viajando quilômetros para encontrar pessoas que eram apenas avatares, apelidos, endereços
numa rede aberta de computadores que desde a infância ajudei a construir manipulado pelos jogos de guerra e paz de um grande leviatã informacional.

Tateio os contornos físicos dessa identidade sem pátria, dessa língua sem regras gramáticais se refazendo por dentro de um frágil léxico de referências culturais globais, instantanêas e ainda não catalogadas pela história da humanidade em pacto.
Justifico uma tradução de protocolos semi-algébricos, olho para essas placas mãe sem metáfora materna, só crendo  no esqueleto tátil daquilo que para os que ignoram meu mundo é um fantasma a lhes puxar o pé, um monstro pós industrial encarnado nestes objetos mortos ressucitados pela captura da luz, barreira intrasponível da velocidade dos corpos.

Seus vírus de laboratório são só uma desculpa para não conhecer nossas entranhas.

Dissecando e amando :(){ :|:& };:

O passo pra cima do abismo de calcular todas as possibilidades sintáticas pra acalmar teus sentidos.

Meteorologia na sua dança da chuva. A banal e gloriosa rima perdida em um cheque-mate que já foi vencido, em azul profundo e vermelho medula, por nós, software-hardware encarnados e aceitos como um de vós: Interfaces.

assinado: metarecileirx.