O vaqueiro Noró: Que relembra os formatos do orvalho... E bonitas desordens, que dão alegria sem razão e tristezas sem necessidade.[Copiei ipsis literis, com os respectivos negritos, da edição da Nova Fronteira, págs. 107 e 108.]
O vaqueiro Abel: Não-entender, não-entender, até se virar menino.
O vaqueiro José Uéua: Jogar nos ares um montão de palavras, moedal.
O vaqueiro Mainarte: Era só uma claridade diversa diferente...
O vaqueiro Cicica: Dislas. E aquilo dava influição. Como que ele queria era botar a gente toda endoidecendo festinho...
O vaqueiro Parão: Tudo no quilombo do Faz-de-Conta...
O vaqueiro Pedro Franciano: Eu acho que ele queria era ficar sabendo o tudo e o miúdo.
O vaqueiro Tadeu: Não, gente, minha gente: que não era o-tudo-e-o-miúdo...
O vaqueiro Pedro Franciano: Pois então?
O vaqueiro Tadeu: ...Queria era que se achasse para ele o quem das coisas!
Rosa MetaRecicleiro
Galera discutindo na lista
sobre o significado da palavra MetaReciclagem. É tudo, e não se chega a
um consenso. Mas eis que o Guimarães Rosa vem me ajudar. O diálogo dos
vaqueiros em *Cara-de-Bronze*, conto do livro No Urubuquaquá, no Pinhém, bem que pode ser uma definição da MetaReciclagem: