Re: sespalhando

warning: require_once(sites/mutgamb.org/modules/print/lib/dompdf/dompdf_config.inc.php) [function.require-once]: failed to open stream: No such file or directory in /var/www/multisite_drupal6/sites/mutgamb.org/modules/print/print_pdf/print_pdf.pages.inc on line 194.

Ano passado rolou uma thread da lista metarec, que começou com um link para um projeto que estava usando o nome MetaReciclagem sem dar feedback na lista. Apareceram alguns trechos interessantes:

Dalton:

as ações de metareciclagem não precisam de "autorização" do coletivo para rolar...
mas seria fundamental realimentar esse espaço como uma grande praça onde contamos de nossas vidas e projetos...

isso faz o caldo engrossar, dar mais sentido para a nossa própria ação como comunidade...
senão, vira estética e aí, cadê a ética?
eu sinto que precisamos definir isso melhor entre nós...
vejo, sinceramente, que há um erro de posicionamento nosso em relação a isso...

como ensinamos isso?
como falamos disso?
presumir que todo mundo saiba não seria um erro?

Efeefe:

É, sei lá. Tem um ponto que acho legal a gente pensar em buscar, um equilíbrio. Pensar metareciclagem como afiliação é besta, acho que ninguém quer isso. Mas tem esse ponto mesmo, o que diferencia apropriação de estética de apropriação? Depois de cinco anos aprendendo que a gente não tá falando (só) de tecnologia, como se faz pra quem usar esse nome coletivo não cair em erros que a gente já cometeu no passado? Fórmula nenhuma, mas tenho certeza que trocar idéia não atrapalha ninguém, só tem a ajudar.

Eiabel:

também acho falar em afiliação uma coisa besta, até pq metareciclagem não é partido politico, hehehehe.
mas qdo falo de filiação, filhos, falo no sentido de autoria, sem intermediarios, de reconhecimento... a cria pode ir onde quer, mas sabe de onde veio... se é que me entende... o sentimento de filiação, de filhos, faz com que eu, por ex, não consiga chegar num lugar e falar de metareciclagem como se isso tivesse nasacido agora... não eu sei de onde vem, e por ter esse sentimento de filiação sempre lembro de dizer a origem da cria... caso contrario publicaria, anunciaria, publicitaria, tomava conta do palco como sendo a grande invenção da hora, sem deixar claro que é minha, mas podendo ficar subentendido que é... se é que me entende. vcs deixam isso a bangu, depois um espertinho de plantão sai por ai dizendo isso e aquilo e fica todo mundo emburrado... isso já é ... hehehe. 
tá bom, retiro o sentimento materno que tenho por essa funçao! dãn
 

Efeefe:

tô ligado, e concordo. o que me interessa na parada é realimentar a rede... se não fossem pessoas que assumiram o nome e afirmaram fazer metareciclagem, mas ao mesmo tempo contaram aqui na lista e deixaram a gente acompanhar e interagir, a gente talvez estivesse até hoje repetindo as mesmas coisas. assim, metareciclagem não é uma coisa definida. é um jogo coletivo cujos objetivos são desvelar seus próprios objetivos. mas se não tiver gente chegando e reformulando a rede com novas perspectivas e idéias, ficam só as mesmas pessoas repetindo os mesmos objetivos de sempre. aí a pergunta, como a gente assegura que uma prática seja ao mesmo tempo livremente replicável, mas tenha sempre essa onda de as pessoas contribuírem de volta com o coletivo?

hdhd:

metareciclagem é potência. não é poder. logo não cabe uma formatação nos termos de associação, filiação ou que seja. Já tivemnos essa discussão antes. E, percebemos que meta não é ong. meta é relação com as pessoas, é agenciamento, é rizoma, é rede. Mas, admito que me incomoda quando pessoas que não tem nada a ver com esse movimento,  amigos ou inimigos, utilizam o metareciclagem como uma marca, como status... ou o escambau. Eu acho que temos que pensar em algo. Gosto da proposta do Dalton, pois a participação de cada um é o que faz do meta a ação. Cada um participa de um jeito diferente. Mas, o karma de cada um tem q ser melhor apropriado pela propria rede do meta

mbraz:

e ai' que eu ainda penso a metareciclagem como acontecimento, nao como algo que e'. Por esta razao mesmo deve ser narrada pelas pessoas que fazem acontecer e que estao dentro das proprias narrativas. nao deve ser descrita, pois limita e fecha. Mas pensada commo acontecimento, pois flui criando movimento. Acoes gerando acoes.

efeefe:

fala braz tem um problema nisso... como a gente pode evitar usos do nome que não têm a ver com o que a gente acredita? quando vai um no senado falar sobre metareciclagem sem falar em apropriação e rede, quando vem um cdi dizer que faz metareciclagem ou alguém dizendo que metareciclagem é montar computador e só... fluir e fluir e fluir, tem uma hora que vem 1 mal-intencionadx atrás de poder & dinheiro. e aí?

Çtalker:

Dia desses, rolou o papo de Meta-Iso, certificação. Depois, o de definição de processos à la cmi-brasil. Mas como certificar evento, acontecimento, eclosão, emergência... eu mesmo, caí aqui num trupicão, sou meta-recicleiro? Vivo a elocubrar e escrever coisas mirabolantes por aí, expansões do metarec, enxertando nele outras metaproposições, provocando chamar de transbricolagem (que é mais que a latinização do conceito...). Sou metarecicleiro? Galera, é difícil pastorear gatos! Ando só juntando tralha, mas o resto do ciclo, não domino. Minha formação é política de partidão: tarefa, autocrítica, conjuntura. Claro que não funfa. Sou metarecicleiro? O que é um esporo? Por que não é um broto de rizoma? (Será que é possível isso, sem gerar campo gravitacional político para limpar a órbita, entrar em fusão e hirarquizar a roda?)