Cyber'n'Ethics

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div class="itembody" div class="leftbox"MetaReciclagemDiscussão no blog do Itaulab:
[...] André Vallias, inspirado por uma notória palestra de Heinz von Foerster, também pergunta: Temos drum'n'bass e rock'n'roll. Quando teremos cyber'n'ethics? Sim, o excesso de gadgets - Zune, Wii, PS3, iPhone, etc. - pode prejudicar a existência humana, ao invés de incrementá-la. É o que afirma o grande Octavio Paz, num obrigatório artigo publicado na revista RAIZ: A tecnologia é internacional. Suas realizações, seus métodos e seus produtos são os mesmos em qualquer canto do mundo. Ao suprimir as particularidades e peculiaridades nacionais e regionais, ela empobreceu o mundo. Tendo se espalhado de uma ponta à outra da Terra, a tecnologia se tornou o agente mais poderoso da entropia histórica. Suas conseqüências negativas podem ser resumidas em uma frase sucinta: ela impõe uniformidade sem promover unidade. Ela nivela as diferenças entre culturas e estilos nacionais distintos, mas não consegue erradicar as rivalidades e os ódios entre povos e estados. A tecnologia é triste, mas existe. E não podemos nos comportar como carneiros indo para o matadouro. Reflexão já. Quem sabe a demanda não seja realizada no F.A.q., evento promovido pelo SESC?
É... o papo é bom, apesar de, em muitos casos, me parecer resvalar pra *masturbação acadêmica*. Não quero tirar o mérito da discussão; muito pelo contrário. Mas acho que exemplos do que é feito na, ou pela, MetaReciclagem, são muito mais profícuos. Reapropriação tecnológica, na prática, e conceitualmente bem embasada, prova que a tecnologia não é, intrinsecamente, *triste*, como diz o artigo. Ela é apenas a ferramenta, e o uso que se faz dela depende única e exclusivamente de cada um.