Cparty 5: Passa e não fica...

Depois de quase uma semana após a Campus Party, algumas pessoas queridas compartilharam na lista #Submidialogia suas percepções sobre o evento. A minha, depois de participar em 4 edições do evento (3 delas envolvida diretamente na organização) é bastante parecida com a da Andrea Saraiva:

Tempo curto, lidando com vidas atualmente, 13 comunidades em conflito constante de território, sou levada a priorizar locais de atuação. Tô correndo longe de eventos desse tipo.

Vj Varga deu uma oficina de TV Pirata e Felipe Brait fez uma performance na mesa "Digitofagia X Digitoemia", na área de Arte Digital:

Minha fala é a "Sexo, Futebol e Revolução 2.0". Pretendo fazer uma epopéia poética sobre produção de afeto entre Primavera Arabe 2011, era das marchas na av. Paulista, ativismo russo (FEMEN e VOINA) e democracia corintiana, além de alguns outros aperitivos históricos !!!

Lelex lançou na lista:

Única coisa que vi foi algo sobre Brazuca (Ricardo Brazileiro) e o Cotidiano Sensitivo, e algo com Campus Party tem mulher bonita: um monte de mina bonita gostosa que foi contratada pra ser mulher produto. De resto, a mesma lenga-lenga de sempre: os pop stars enchendo a gente de links chamando pra assitir sua apresentação sobre o que falam desde a primeira edição. Ah, também soube que reduziram ventiladores e água na área das barracas.

Ricardo Brazileiro pode mostrar os trabalho do Cotidiano Sensitivo e comentou:

O evento acabou se transformando num parque de diversões exclusivo para geeks-cooptados-pela-cadeira-da-vivo. As mulheres continuam sendo ridicularizadas em formato de merchan e os 7 mil computadores plugados estão cada vez menos dispostos a produzir algo interessante e de potência (clustering, hacking, cloud computing..).

Regis Bailux relatou que foi convidado repentinamente para subir em um dos palcos do Cparty. O momento foi documentado por Fernando Krum, pesquisador e produtor de novas mídias, no vídeo:

Tecnologia do afeto no Campus Party 2012. Tecnologia são pessoas. Tecnologia dos processos, trabalhando com a falta e se apropriando da gambiarra como metodologia criativa.

Como disse Brazileiro: evento, é vento, passa mas não fica.