Não se trata de reciclar objeto em outro objeto. Mas devolver o objeto, desobjetificado, para a natureza. Como o super homem voando em volta da terra, ao contrário do seu movimento, andar para trás, ir desmanchando cada um dos objetos. Para começar de novo, fazendo do objeto uma segunda natureza mais maleável. Reciclar, então, é devolver, reerguer como um grande elástico. O agente não passa de uma sanfona, por isso a recristalização.
Esse é o comentário de Fabi Borges a cerca da recristalização.
Se a própria vida começa a partir de cristais aperiódicos que codificam futuros infinitos dentro de um pequeno número de átomos, em seguida, a cristalização digital limita esses futuros para o ponto de exaustão.
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