Acontece hoje, sexta-feira, 05 de março a partir das 17:00 horas, no Centro Cineclubista de São Paulo a Projeção de Filmes batizada de "NEUROReboot REDUX".
A dica foi postada pelo glerm [5], na lista do Meta [6].
Onde:
Rua Augusta, 1239 conj. 13 e 14
Consolação – São Paulo
evento gratuito
Eis os filmes que serão exibidos:
Sem Essa Aranha (Rogério Sganzerla 1970 )
"Como já disse acima,                            o filme é uma chanchada apocalíptica.                            Quem é o Aranha? Um ator de cabaré barato                            ou um poderoso capitalista que mora num palácio                            no meio da favela? E quem são suas três                            companheiras? Vedetes, faveladas ou "piranhas"                            no asfalto? Nada disso importa muito agora. O que há                            de realmente extraordinário, a respeito deste                            terceiro longa de Sganzerla, é a comprovação                            (se alguém ainda tinha dúvida) de que                            ele está seguramente entre os nossos três                            melhores cineastas, com um fantástico controle                            de tempo e do ritmo, e a louvável capacidade                            de tirar o máximo proveito do mínimo de                            recursos. Uma câmera na mão, uma idéia                            na cabeça."
http://www.contracampo.com.br/58/art_dossiebelair.htm [7]
EL Topo (Alejandro Jodorowsky 1970 )
"Em El                            topo vemos a essência do sentimento de Jodorowsky                            logo em sua abertura, sensacional, quando vemos o pistoleiro                            – interpretado pelo próprio cineasta – que cavalga                            em seu cavalo negro ao lado do filho nu, interpretado                            por seu próprio filho, e vem informá-lo                            de que já havia completado sete anos, e era agora                            um homem. Junto dos dizeres, uma ordem: enterrar seu                            primeiro brinquedo e um retrato de sua mãe. Trabalhando com alegorias surrealistas, o espectador é atraído por uma sucessão de imagens desconcertantes que relatam desde o amor, traição, compaixão, trapaça, violação, sacrifício, liberdade, fé, procriação, morte, ressurreição e fanatismo. A violência é retratada de forma crua e direta..."
http://www.contracampo.com.br/82/festjodorowsky.htm [8]
http://diadafuria.wordpress.com/2009/08/18/el-topo/ [9]
Bamboo House of Dolls ( Chih-Hung Kwei 1976 )
http://fatorh.blogspot.com/2007/12/bamboo-house-of-dolls-1976.html [10]
"Trash W.I.P. leva ao extremo, sadismo contra grupo de prisioneiras chinesas sob jugo do Exército Japonês. Aqui, um campo de concentração destinado a prisioneiras das mais diversas raças é o cenário para que carrascos japoneses deitem e rolem, descarregando a fúria através de torturas e humilhações dos mais variados gêneros. Move o argumento a existência de um tesouro escondido nas montanhas cuja localização é revelada já no prólogo por um soldado moribundo à esposa que será transferida pelos algozes até a prisão. Graças ao aliado que a moça descobre estar infiltrado entre os comandantes do local, é possível traçar um plano de fuga levado à cabo em meio a frustrações, intrigas e chacinas."
A Gaia Ciência (Jean-Luc Goddard 1969)
           http://www.youtube.com/watch?v=c9DBtklOkzc [11]
"Le Gai savoir is a feature-length cinematic essay consisting of      a series of dialogues between Patricia (Juliet Berto), identified as the Third      World delegate to the Citroën plant in the North Atlantic, the daughter of      Lumumba (2) [12] and the Cultural Revolution,      and Émile Rousseau (Jean-Pierre Léaud), later identified as the ancestor of      the Enlightenment philosophe Jean-Jacques Rousseau. Early on, Patricia      declares, “I want to learn, to teach everyone and myself, to turn against      the enemy the weapon which he uses to attack us: language”, providing Godard’s      own point of departure, the Bazinian ontology he extolled as a Cahiers      du Cinéma(3) [13]      Television is clearly the ideal medium for disseminating the instruction needed      to disarm the “enemy”, since, according to Patricia, it guarantees access      to “every bedroom”. Alone in an abandoned television studio, they liken their      predicament to that of Robinson Crusoe shipwrecked on an isolated island.      They ruminate on the political primitivism of France in 1968, the reformism      of the Communist Party, unable and unwilling to assume power, as well as their      disdain for the fare emanating from the film industries of Hollywood and Moscow,      the British Broadcasting Corporation and, among others, O.R.T.F. (which had      initially financed the film). Their goal is defined not simply as starting      from zero, but to return to zero, hence to proceed without any ideological      encumbrance. They conclude that an investigation of sounds and images is warranted      and organise a three-year plan as such, an undertaking that will realize both      their practical and theoretical aspirations, and thereby truly exemplify the      joy of learning." critic: “cinema is also a language.”