O vídeo "Público Eletrônico" [5] foi produzido pelo Núcleo de Micrometragens do Mutirão da Gambiarra, entre os dias 3 e 4 de outubro, e enviado como trabalho para o Congresso de Cibersociedad aqui anunciado. Aponta a lacuna na legislação brasileira de resíduos sólidos sobre o tratamento do lixo eletrônicos.
Atualmente, no Brasil, não existem dados quantitativos, qualitativos e georreferenciados sobre produção, consumo, descarte e mercado ilegal de equipamentos eletro-eletrônicos, nem sobre o impacto social e ambiental dos resíduos tecnológicos.
A partir dessa realidade e dos dados de um estudo preliminar sobre o "lixo eletrônico" no país http://migre.me/8nc4 [6] a polêmica da falta de dados foi levantada no Transparência Hack Day, na Casa de Cultura Digital. Surgiu, então, a ideia de desenvolver uma interface em lixoeletronico.org/publico [7] que possa ser auto-alimentada com informações de descarte e recebimento de lixo eletrônico no Brasil.
O usuário poderá descrever o material que
quer descartar, georreferenciando a região e escolhendo uma das tags sobre os diferentes tipos de eletrônicos possíveis. Gerando, assim, um mapa interativo al melhor estilo de Sistema de Informações Geográficas democrático, onde poderão se cadastrar empresas, cooperativas e pessoas.