rede

Múltiplas Colaborações em Rede

Lelex comentava sobre pontos dos pensamentos de Deleuze e Lacan:

O inconsciente é uma coisa em mim, e eu sou um universo integrado. Portanto, posso ser pensado, entendido e falado. A polêmica acaba sendo conduzida à contradição entre ordenar e aceitar a deriva.

As pontuações de Lelex estão em sincronia com a colaboração em rede, e com as próprias redes em si: como se organizam, como vivem, como sobrevivem. Às vezes, a deriva também significa colaboração, por exemplo, quando falamos em deriva marinha. A 1ª Ouvidoria do Mar fomentou durante a Cúpula dos Povos, em junho de 2012, uma série de discussões em prol da sustentabilidade enredada de ambientes marinhos e costeiros.

 

 

E, às vezes, a própria possibilidade de sobrevivência é aberta nas redes em busca de colaboração, um exemplo é a busca pela cura de um câncer cerebral por parte do próprio "paciente", link trazido à lista Submidialogia, por Glerm.

 

 

Leo Germani compartilhou a publicação "Ensaio sobre a colaboração em Rede" na lista MetaReciclagem.leia mais >>

Mais do mesmo, ou mais caminhos?

Saiu na ADITAL um post sobre Fábrica Verde, que "capacita" jovens, de 16 a 29 anos, moradores da Rocinha e do Morro do Alemão, no Rio de Janeiro, a reciclarem lixo eletrônico. O post ilustra a forma como o projeto fomentado pela Secretaria Estadual do Ambiente (SEA) está fazendo isso:

 

Jovens recebem, durante três meses, formações técnicas para montar computadores. Cada unidade do projeto tem 120 jovens entre 16 e 29 anos de idade que cursam ou já concluíram o ensino médio. Os/as participantes recebem uma ajuda de custo no valor de R$120,00 e os/as melhores estudantes de cada turma ainda têm a chance de se tornarem monitores do projeto. O projeto é importante porque cria uma perspectiva diferente do que os jovens estavam acostumados. Ele funciona em comunidades recém-pacificadas, o que possibilitou a entrada de políticas públicas nessas comunidades. Os jovens antes ligados ao tráfico hoje já têm uma perspectiva diferente, ressalta a superintendente de Território e Cidadania da SEA.

 

O post compartilhado por Marcelo Braz na lista e abriu comentários importantes:

 

Mbraz:leia mais >>

Seres Organismos

*por Sergio Teixeira de Carvalho

 

O que é um ser? Um ser é algo que é.

Uma cadeira é uma cadeira. Então uma cadeira é um ser?

Arrisco definir que um ser é algo que se torna algo, por si. Vou tentar explicar de outra forma, definindo antes outros conceitos: Um organismo é um sistema de órgãos, de unidades funcionais que, em interação, determinam a “vida”, o funcionamento, do sistema. Embora “vida” e “funcionamento” possam se assemelhar em alguns contextos, “vida” sugere que quem a possui tem uma disposição para algo mais aberto a certas possibilidades indeterminadas em seu desenvolvimento. “Funcionamento” já sugere algo mais objetivo, orientado a um conjunto de funções determinadas, mesmo considerando que "conjunto" pode ser tão vago quanto se queira. Poeticamente, do conceito de vida emana a idéia de mistério.

Ser, penso ser, é um atributo daquilo que comporta uma alma. O resto são objetos, embora alguns possam só existir em um ambiente criado por almas e, de certa forma, prescindir de alma para ser (talvez um ser marginal?). Então podemos ter organismos vivos analisados em contextos funcionais, tanto quanto podemos ter organismos de objetos sem alma própria. Dos organismos vivos, aqueles com alma própria, podemos dizer que eles “vem-a-ser” durante suas vidas, isto é, transformam-se em si mesmo continuamente.leia mais >>

Das definições sobre o que é, o que faz Metarec...

Comentário do Vitor Souza, na lista:

 

Hoje eu penso assim: um grupo tem vida própria. Você, estando numa posição de liderança, pode até realizar um esforço no sentido de direcionar a coisa para um lado ou para outro. Mas no final é a "entidade grupo" quem vai decidir pra onde quer ir.